Da política surgem barbaridades
E o educador é quem sofre a afronta
Mas poucos são os que plantam árvores
Muitos, os que querem sombra.
E do falso e indigesto puritano
Vem a ordem de uma voz calar:
A que ouve, do cidadão, o plano,
De viver, crescer, teimar.
Ah, quem me dera uma vez ouvir,
Da voz de quem manda, um agravo!
Será só o Fernando e eu vil?
Será só o poeta detentor de destreza?
Se assim for, serei eu o infame,
Como Pessoa, no sentido infame e mesquinho da vileza.
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