18 de abr. de 2012

Desamparo

A um passo do erro supremo
Em que se dão processos mercadológicos
Da educação, direito extremo,
Desses filhos dos outros, pródigos,

Insere-se aquele que ensina,
Que cuida das nossas crianças,
Que das cinzas do medo, peregrina,
Ao íntimo do ser. E as finanças,

Deste que se doa a uma causa,
Simplesmente fogem tingidas
De inverdades midiáticas

Enquanto, novamente, ele vai à lousa,
Lê e escreve sob vozes fingidas,
Sobre a verdade: a mídia é perfídia.

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