Estou farto de gente.
Desta gente.
Porcos todos!
Pouco! Todos!
Inúteis!
Eles têm orgulho em ver um amigo modelo fazendo sucesso,
Na Marie Claire.
Aplaudem e entoam cânticos etéreos para o novo apresentador do jornal,
Alterosa Alerta Sensacionalista.
Defendem com palavras e argumentos a vida de um nobre cidadão,
Do Big Brother Brasil.
Protagonizam caminhadas em um ‘viva!’ à juíza de direito,
Que mandou prender um traficante.
Estão ligados ao mundo pela internet,
E postam “indo pro banho”.
Reportam ao mais alto nível o grande economista e sua receita financeira de início de ano,
Não gastar mais do que se tem.
E continuam na mesma linha global:
Morte, drogas, morte, roubo, morte, fome, morte...
E os gols da rodada.
Por favor.
Queria cerrar os ouvidos, os olhos, a boca,
E apenas cheirar o fácil, o óbvio e o podre.
26 de fev. de 2012
22 de fev. de 2012
Preguiça carnavalesca.
Três são aqueles que pululam o Carnaval:
os que se sentem felizes com qualquer foto,
os que se assentam nas latas de lixo,
e os que acreditam em constelações de sóis.
Daqueles, trago lembranças coloridas,
beijos e rumores do que poderia ter sido,
não fosse a ausência de amores.
Desses, trago o olhar canhoto,
insosso e metido à solidão,
silencioso, de ar contido.
Destes, trago a etérea ilusão:
a felicidade faz-se sempre omissa à face!
E nas cinzas da quarta-feira,
o que vale
é a preguiça que meu peito invade.
os que se sentem felizes com qualquer foto,
os que se assentam nas latas de lixo,
e os que acreditam em constelações de sóis.
Daqueles, trago lembranças coloridas,
beijos e rumores do que poderia ter sido,
não fosse a ausência de amores.
Desses, trago o olhar canhoto,
insosso e metido à solidão,
silencioso, de ar contido.
Destes, trago a etérea ilusão:
a felicidade faz-se sempre omissa à face!
E nas cinzas da quarta-feira,
o que vale
é a preguiça que meu peito invade.
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