mas o sabor do café ainda é igual.
Tem roupa suja de passado
E no vesti-la vem a dor de abril.
Veja: nesse prazer de cantar,
vem quê de samba de criação,
gostinho de dor de mãe,
um “ajuda aqui, coração”.
Ah, não vem não com mal
de copos vazios
na madrugada a dentro.
Vem se fazer fértil, abraço.
Não deixa eu ver, desilusão,
Isso que me escapa à mão.
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