Ao amigo da poesia independente.
Por que tachar a minha literatura de malefício
e, atacando, fazer-me mau em seus valores,
se apenas nego, com coragem em meu ofício,
dando, aos que leem, indescritíveis sabores?
Meu diferencial não é pura aparência,
se ainda detenho, mesmo simples, individualidade.
Por que destruir, pelo domínio, minha essência,
e afirmar, com o consumo, tal pseudo-realidade?
Por que atacar a concepção do desconhecido,
já que o homogêneo não existe mais?
Julgar-me morto, quiça enlouquecido,
Se a fórmula é pura, simples demais?
Esqueceram que assim se mata o autor?
Cretinos! Morto este, nasce o leitor!
E se me morre a Utopia, me nasce a Sabotagem.
ResponderExcluirObrigado, amigo.
Ele merece, ele merece!
ExcluirBrigado, Gabi!
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