O primeiro, deitado, entreabriu mais uma vez as
pernas e viu a peça de couro descer, de há pouco, sobre o desbaratado corpo.
O segundo, recobrando a luz proibida pela vidraça,
dilatados os olhos, maxilar ofendido e retesado, quando a boca respira mais que
as narinas: mares de areia no deserto.
O terceiro, feições portuguesas de outrora, quando
o preto não contava, mas ainda se podia confiar num Senhor, grande visão do
escuro: escritor.
Tudo é quase abstrato, traindo as normas profundas de
uma democracia piedosa.
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